terça-feira, 15 de maio de 2012

O que Ana diria com sinceridade se não precisasse se esconder por trás da força das palavras rimadas:


Vocês não sabem o que estão fazendo.  Alguém pode sair machucado.  Pode ser que as coisas saiam de controle. Vocês não podem fazer isso. Vocês estão me privando do direito de ir e vir. Direito meu como cidadã. Eu quero saber quem são vocês. Isso é errado. Isso não está certo. Ninguém vai se dar bem no final disso tudo. A policia vai chegar. À qualquer momento. A gente pode fazer um acordo: Vocês me soltam, me entregam um trabalho na segunda e eu posso esquecer tudo isso. Tudo. Até a marca da sua boca nos meus seios.  Quem são vocês. Eu não entendo. Eu não vou chorar, se é isso que vocês necessitam. Eu estou tentando ser sincera. Por favor, me entendam. Me soltem. Eu não estou dando ordens. Eu estou lhes dando sensatez. Só isso. Não há nada de novo em mim. Isso não. Isso não faz sentido. O que vocês querem de mim? O que vocês pretendem me arrancar? Vamos voltar. Eu to com sede.  Eu to com fome. Eu to com frio. Meus pés estão tremendo. Eu. Quero. Preciso. Sair. Daqui. .Vocês. Não. Sabem. O que estão fazendo. 

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