"Consegui fazer desvanecer-se em meu espírito toda a esperança humana. Sobre toda a alegria, para estrangulá-la, dei o salto surdo da fera.
Chamei os carrascos para, perecendo, morder a coronha de seus fuzis. Chamei as calamidades, para me sufocar com areia, com o sangue. O infortúnio foi o meu deus. Estendi-me na lama... Sequei-me ao ar do crime. E preguei boas peças à loucura. E a primavera me trouxe o pavoroso riso do idiota."
(Rimbaud)
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